“Depois de me afastar de você e tocar o foda-se em tudo pra viver o que me desse na telha eu finalmente acordei. Acordei e me toquei de que ir pra balada de quinta a domingo não iria resolver nem 50% dos meus problemas. Percebi que beijar 10 bocas diferentes numa mesma noite ou passar uma semana com uma pessoa e na outra semana malmente lembrar o nome dela não iria sanar as minhas necessidades. Finalmente eu me dei conta de que me entregar à vários braços não iria me dar o abraço que eu queria receber. Foi aí que eu parei de me enganar (e te enganar). Confessei de uma vez por todas que era você que eu queria. Era no teu copo que eu queria beber. Era na tua boca que eu queria perder os lábios. Era no teu ombro que eu queria recostar a cabeça assistindo filme num dia frio. Era no teu sorriso que eu encontrava felicidade plena. Era na tua cama que eu queria dormir e acordar com meu corpo colado ao teu. Era no teu cabelo que eu queria entrelaçar meus dedos. Era nas tuas costas que eu queria cravar as unhas. Era o teu calor que eu queria pra me esquentar. Era com você que eu queria falar incansavelmente. Era com você que eu queria compartilhar das coisas mais bobas as mais sérias. Era você que eu queria deixar com ciúme só pra ver a carinha linda que você faz. Era com você que eu queria frequentar as noites badaladas da sexta, os barzinhos do sábado e os fins de tarde vendo pôr-do-sol e tomando sorvete do domingo. Era com você que eu queria dividir as minhas fraquezas e somar as minhas alegrias. Era pra você que eu queria me entregar, de corpoealmaecoração. Era com você que eu queria planejar o futuro. E, finalmente, eu confessei que era você que eu queria como abrigo, um porto pra ancorar.”
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