terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"E seguiu em frente. As lembranças estavam todas reunidas na mala, e eram muitas. A saudade maltratava e foi difícil. A tão esperada vida nova assustava o coração idoso daquela menina-mulher. Ela nunca aprendeu a dizer adeus, e não seria agora que iria aprender, por isso não disse. Despedidas não eram o seu ponto forte, e que bom que não. Por isso, ela trocou o ar pesado do “adeus” por um leve “até breve”. A vida nova estava diante dos seus olhos e dava medo… mas era necessário. E continuou seguindo em frente. De cabeça erguida, lábios vermelhos e cabelos negros ao vento. Era forte, mas é humana - e daquelas masoquistas -revirava as lembranças cutucando a saudade que a fazia pensar em um suposto retorno, mas não, a certeza de que coisas boas acabam para que melhores coisas aconteçam era maior do que a saudade que a torturava… E seguiu em frente."

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O tempo tem passado mais rápido; Tudo tem conspirado ao meu favor. Não digo que já te esqueci completamente porque ainda não consegui tamanho feito, mas posso dizer que já me esqueci de como você sorria ou a maneira como o seu olho brilhava. Os seus gostos, as suas manias e os seus jeitos foram ficando turvos na minha mente e quando, por alguma ironia do destino, lembro de você, eu apenas lembro e não sinto mais a sua falta, o que é bom. Continuar lembrando de você com toda aquela ternura e saudade teria sido fatal.

Escrever, faz parte. Interpretar, uma arte.

     Eu tenho uma admiração um tanto peculiar em relação as palavras. É uma capacidade artística que algumas pessoas possuem de transcrever com a união de singelas palavras sentimentos tão complexos ou descobertas incríveis. É engraçado quando a gente ler um texto, ou até mesmo uma frase de um desconhecido que descreve e-xa-ta-men-te o que pensamos ou sentimos, não é? É fascinante como eu posso descobrir os detalhes mais ocultos da personalidade de uma pessoa só porque tenho costume de ler o que ela escreve. A arte de escrever é muito mais do que muitos julgam realizar com facilidade, aparentemente, se você for comparar a arte de escrever com a arte de desenhar, obviamente desenhar parece ser mais fácil, mas não se engane... as dificuldades são diferentes, mas na mesma proporção. 
     Você já parou pra pensar o quanto que a mente humana é complexa e complexada? Agora imagine traduzi-la em uma sequência de palavras lógicas? E é por isso que pra ser escritor, de gaveta ou profissional, é preciso ser de alma. Pra um texto passar realidade e ao mesmo tempo veracidade o autor precisa se entregar em cada esboço. - É isso que eu faço quando escrevo, me jogo, intensamente. Desabo meus males, confusões, desamores, impaciências, problemas, felicitações, alegrias e entusiasmos no que eu escrevo. 
É muito mais do que uma dissertação mecanizada, não, não estou falando de nada previamente pensado, eu tô falando do ato. Quem tem o costume de desabafar através da escrita vai me entender quando eu digo que a inspiração vem do nada, pelo menos é assim que acontece comigo. Já pensou que louco você está no meio da rua, na correria do dia-a-dia, e num passe de mágica te vem na cabeça a idéia de escrever a paixão que você tem por escrever. Parece coisa de doido, mas que seja, de perto ninguém é normal.
        Escrever é o meu refugio. É aqui que eu me escondo, mas é aqui onde eu mais me mostro. Ao escrever eu me desfaço de todas as minhas armaduras e medos, eu sou do tipo que escreve "nua e crua" e falo tu-do o que penso e sinto. Isso poderia ser ameaçador, não? Eu poderia temer que todos os que me lêem me conhecem são bem, porque realmente, quem me lê, fica sensível a mim. É como olhar minh'alma e gostar do que vê. É gratificante quando alguém elogia o que eu escrevo, porque automaticamente, está me elogiando também. É como se, de forma indireta, estivessem me dizendo "bonito o que você sente", "bonito o que você sente por dentro", "bonita essa sua maneira de olhar e sentir o mundo"... é bonito, bonito quando alguém percebe a beleza oculta que o seu interior carrega tão silenciosamente. E medo? Medo de que? Não, eu não tenho medo de escrever de forma tão intensa. 
          Sou intensa mesmo, e de nada adianta fazer as coisas pela metade, eu sou inteira, eu sou real, me entrego a tudo aquilo que me proponho a fazer e sentir. Se esse for um mal? Dane-se! 
       A melhor parte de ser escritor é que você se camufla e se desmistifica a cada texto que escreve. É como se você se recriasse a todo tempo. O meu "eu" de ontem, não é o meu "eu" de hoje e é por isso que eu preciso me refazer antes de começar a desabar o meu interior em palavras. É por isso que a arte de escrever é tão fascinante, ela te possibilita conhecer mundos que você jamais conheceria se não fosse sensível a ponto de enxergar além do que os seus olhos podem ver. Conhecer alguém através do que ela escreve é como acreditar no que não se ver. É uma espécie de paixão no escuro. Porque você se apaixona pelo o que ler, você se identifica com o que ler, e você fica se perguntando como pode, como isso é possível... você fica vidrado. 
       E é essa a parte mais bonita da escrita, te mostrar mundos desconhecidos, fascinantes e acolhedores. O mundo que eu apresento nas entre-linhas do meus textos é o resultado de todo um processo de entrega e doação. Eu fico fascinada quando escrevo, anestesiada pra vida, com forças revigoradas e ombros mais fortes. A sensação é que quando eu escrevo eu conheço a minha própria força, é um aprendizado incomum da minha própria personalidade. 
     A única falha da escrita é que ela é uma arte subjetiva demais. Eu transcrevo aquilo que percebo, que sinto, que anseio e até aquilo que rejeito. Mas... até que ponto quem me lê vai realmente me entender? Digo, será possível mesmo que pessoas tão diferentes ao ler um mesmo texto consigam interpretá-lo da mesma maneira? As vezes isso é o que me assusta um pouco, o assustamento não dura por muito tempo, mas há um certo receio. Tenho medo de que, ao me interpretar os meus leitores não consigam entender a real mensagem que eu tentei passar e que com isso eu acabe perdendo a admiração ou o respeito de algumas pessoas. Mas é um risco que eu escolhi correr, e que eu gosto de correr, porque no final sempre vale a pena. Porque escrever faz parte... parte de mim.
      Acho que no fundo eu sou medrosa, é, porque sempre que o circo aperta eu fujo pro mais longe possível. É um mecanismo de defesa que comigo sempre funciona; sair de perto de onde insiste em pegar fogo. Durante muito tempo eu agi impulsivamente e sempre pagava pra ver até onde 'aquilo' poderia ir, por diversas vezes quebrei a cara por isso. Pagar pra ver é a mesma coisa que receber um tapa e virar o outro lado do rosto pra apanhar duas vezes, e ninguém merece isso. Como se não bastasse esses "amigos" que me apunhalavam pelas costas eu ainda ofereceria a cara a tapa a uma sociedade que não poupa esforços pra me machucar? Mas a menina de coração mole e atitudes impuslvidas cresceu, amadureceu... endureceu. Hoje pra ela gostar de alguém esse alguém tem que gostar dela primeiro; pra ela se entregar pra alguém, caramba, é tão raro que não existe nenhum manual pra alguém conseguir isso; e pra ela acreditar realmente em alguém? Só depois de um bom, bom não, ótimo tempo. Agora ela é assim, infelizmente exigiram que ela fosse assim pra se proteger dos males que sempre a atacavam. Até parece magnetismo, eu sempre tropeçava nos mesmos erros, nos mesmos obstáculos... e o pior, eu sempre fracassava e saia machucada, dilacerada. Depois de tanto me doar e de tanto me doer, eu resolvi parar, dar um basta e começar a receber. Eu que sempre aconselhei as minhas amigas a prezarem pelo amor próprio estava jogando os meus próprios conselhos no lixo. Resolvi parar de falar e começar a me escutar, deu certo. Hoje eu não espero coisas boas, e nem ruins, de nada e nem de ninguém. Por mim, tanto faz, cansei de criar expectativas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

É sábado a noite, as luzes da cidade estão acesas por todos os lados, não que a minha cidade seja badalada mas dentro de mim as vibrações são intensas e pede por intensidade. Tomei um banho frio pra -tentar- acalmar os ânimos, mergulhei com tudo e molhei os cabelos. Por causa do tempo corrido tive que me saciar com a água fria em poucos minutos e logo em seguida fui pro meu quarto colocar a roupa que mais me caísse bem. Como sempre, um tubinho preto foi o primeiro a me chamar atenção - não sei o que acontece, mas, roupas pretas me caem tão bem que são sempre as primeiras a me despertar interesse em usá-las - me vesti sem muita demora e caprichei na make, olhos sombra escura esfumaçada, batom vermelho e um salto preto fecharam o look da noite. 
Não faz muito meu estilo sair sozinha em pleno sábado a noite, logo, estava a espera de uma das minhas companheiras da noitada que ficou de vir me buscar. A ansiedade tomando conta de mim, entre uma foto e outra uma rápida olhadinha no relógio. Ela finalmente chegou e embarcamos na nossa aventura noturna, sem muitas expectativas, sem a menor vontade de encontrar alguém pra curtir a noite, na verdade eu já estava com a melhor companhia que eu poderia ter: eu mesma, e minhas amigas, é claro. 
Passamos pela avenida mais frequentada da cidade num sábado a noite pra escolher nosso destino, e escolhemos. Sentamos e prontamente pedi uma taça de vinho, em outras palavras, eu estava pedindo uma taça transbordando de desapego. 
Nos embalos da noite, entre cada gole de vinho e trago de cigarro, a noite vai acontecendo. Sinto olhares ao meu redor me observando fixamente. Obviamente este é o remédio mais eficaz para massagear meu ego. Cada olhar em minha direção sugere pra mim um "você está linda", não pude evitar o sorriso que invadia o meu rosto de tamanha satisfação. 
Eu já estava esvaziando a terceira taça de vinho e a noite só estava começando. [...] Foram quinze ou talvez vinte taças de vinho o suficiente pra satisfazerem a minha noite, mas o mais interessante ainda estava por vir, o desfecho... As minhas amigas estavam todas eufóricas, por incrível que pareça eu estava na minha, visivelmente eu não estava sóbria, mas estava contida. Um ou dois caras se aproximaram e tentaram alguma coisa, em vão. Naquela noite eu não queria saber de ninguém, a noite era minha, e dormir com o cheiro de alguém ou desejando um bis de alguém só serviria para futuras decepções... e isso é tudo o que eu não quero. 
O dia já estava nascendo e eu resolvi ir pra casa, minha língua já estava embolando e o efeito do vinho estava passando... o sonho chegou e os meus pés iriam ficar bem mais confortáveis fora daquele salto enorme. Cheguei em casa e em tempo record tirei a roupa, a maquiagem, o sapato e me joguei na cama... antes de pegar no sono me peguei sorrindo ao pensar "dever cumprido, qual o próximo passo?"... peguei no sono. Que venha o próximo sábado a noite!
Todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite, consequência? Todo mundo fica decepcionado domingo de manhã. Eu aprendi a não esperar nada de ninguém. Não que eu seja pessimista, sou extremista mas não sou masoquista. Eu simplesmente parei de pensar demais e esperar demais. Eu comecei a simplesmente querer e agir, sem pensar e calcular muito. Eu parei de me arrumar pr'os outros e comecei a me arrumar pra mim mesma. Parei de querer a atenção de todos a minha volta e comecei a me dar toda e total atenção. É mais saudável, sabe? É bem mais gratificante doar e receber amor na mesma medida, e nesse momento, o único amor que me dá total reciprocidade é o amor próprio. Então... Amei-me! Amei-me muito e não poupo esforços pra me fazer feliz, não mais.
Cansei de falar do amor, de saber o que é o amor e até mesmo de tentar entender o amor. Cansei dessa busca cansativa por alguém que preencha os vazios que os tropeços amoros passados causaram em mim. Cansei desse pensamento chulo de que ninguém é feliz sozinho. Que babaquisse. Se ninguém é feliz sozinho porque eu vivi infeliz acompanhada de tanta gente? Cansei de correr atrás de alguém que não dá um passo por mim. Cansei de sofrer por não ter ao meu lado aquele parceiro ideal. Cansei de colocar a minha felicidade nas mãos dos outros, cansei de achar que eu dependo de uma outra pessoa pra ser realmente feliz. Chegou a hora de ouvir a minha própria voz, de dar valor aos meus próprios conselhos; É a minha vez. É a minha hora. É o meu momento e eu não permito dividí-lo com mais ninguém. Chega de tentativas frustradas de fazer alguém feliz, é a hora de ME fazer feliz. É a hora de me olhar no espelho, amar e valorizar a única pessoa que nunca me abandonou e que nunca me decepcionou: eu mesma. E o amor? Ah, o amor... Deixe-o para os loucos que ainda não aprenderam a parte mais sublime de amar, amar a si mesmo.
       É mais que amor, é uma atração magnética capaz de desestabilizar todas as cargas positivas e negativas que me mantêm viva. É uma capacidade dele, que só ele tem de, mesmo distante conseguir neutralizar todas as minhas tentativas de fuga e ao mesmo conseguir mexer com todos os meus sentidos, roubando tudo o que resta da minha, tão restrita, sanidade. É que ele, caramba, ele... Ele é o cara errado que age de maneira tão certa. Tudo bem que ele nunca foi um exemplo de sinceridade e fidelidade, mas, toda vez que eu olho pra ele eu perco minha sobriedade, é como se eu novamente caísse num buraco onde é cada vez mais difícil se retirar. Eu até tento, e tento com todas as forças que ainda me restam. Tento seguir em frente, te deixar no passado, te esquecer e fazer com que você se torne uma página virada, mas não dá. É mais forte e mais resistente do que eu. Quando a gente se olha, é como se o mundo parasse e a gente se perdesse um no outro. Ao me perder em você e me perder pra você, eu perco o bom senso, perco a capacidade de discernir o que é saudável pra mim e acabo me atirando, novamente, pela mi-lé-si-ma vez nos teus braços. É como lutar contra um vício, sabe? Todas aquelas milhões de tentativas de um fumante pra tentar parar de fumar, é assim que eu me sinto quando tento lutar contra todo esse sentimento. Parece uma batalha que nunca se finda e que o vencedor é sempre você e essa vontade que eu tenho de você. É descontrolador. Se todas as meninas\mulheres procuram num cara alguém que a acalme e a acolha, eu encontro em você o que realmente me atrai... confusão. Eu gosto é desse descontrole intenso, dessa confusão excitante, desse mistério enlouquecedor e desse desencontro aproximador. Me sinto tão ligada a você porque você nunca me força a te querer, é de dentro pra fora essa necessidade de te ter. É mais que emocional, é carnal, não que eu só deseje o teu corpo, não é isso. É só que cada poro, cada partezinha de mim te busca e te necessita diariamente. É só que te amo, que te quero, que te preciso; Como sempre foi, como continuará sendo.
Nada pior do que um melhor-amigo-irmão-confidente.
Não, não me entenda mal. Não leve ao pé da letra esse "nada pior", porque é óbvio que é ótimo ter um melhor-amigo-irmão-confidente, do tipo que mata e morre por você e que está sempre disponível. O que eu quero dizer é... não existe nada pior do que quando alguém que você ver com tanto respeito, carinho e admiração se apaixona por você. Com tantos sentimentos que ele poderia escolher pra sentir por você, ele escolhe justamente o amor e é aí que tudo se desestabiliza, é a partir daí que você começa a meter os pés pelas mãos e inicia o ciclo de imprudências.
Eis que o cara que te conhece pelo avesso, que sabe de todos os seus gostos e desejos, que respeita os teus limites e compreende os teus defeitos tira da cartola uma versão dele que você não conhece, a versão onde ele te ama e te deseja como mulher, que ele quer mais que um abraço ou um sorriso... ele quer o teu beijo, o teu amor. E esse ainda não é nem o maior problema de todos, o problema maior é que ele resolve desabafar esses sentimentos guardados durante anos no momento em que você se sente mais carente e desamparada. Você se sente tão confusa que começa a passar na sua cabeça a possibilidade de haver uma reciprocidade. Você começa a acreditar que, talvez, o cara que até minutos atrás era o seu melhor-amigo-irmão-confidente pode ser o cara certo pra você, e que nele você pode encontrar tudo o que até hoje foi em vão procurar. É nesse momento que você comete a maior burrada da sua vida - você corresponde as expectativas dele e cede o beijo que ele tanto desejou silenciosamente.
No início tudo são rosas, vermelhas por sinal. Você, aliviada, acredita que finalmente encontrou o cara certo e se joga, de cabeça, numa pseudo-relação. Mas o tempo passa... Tempo cruel; Porque insistes em sempre destruir o encanto das minhas relações frustradas-amorosas?
Os dias passam, e a poeira que embaçava os meus olhos começa a se esvair lentamente... e eu vou me dando conta do mal passo que dei. É nesse momento que eu começo a me afastar lentamente dessa história que eu mesma protagonizo. É nesse momento que, silenciosamente, você percebe o meu afastamento e da forma mais brutesca resolve se indignar. Começam as crises de ciúme, de desentendimento e afastamento. O real problema começa a partir daí porque aquele cara perfeito que a dias atrás era o seu sonho realizado começa a se transformar num desconhecido pra você.
Os dias passam e você se sente sufocada dentro dessa situação toda, você tenta sair e resolver o problema mas não consegue de nenhuma maneira.
Você começa a olhar pro seu "ex" melhor-amigo-irmão-confidente com um olhar distante, desconhecido... com tantas brigas e desentendimentos você começa a não conseguir mais ser você mesma com ele, você trava. Não existe mais aquela naturalidade entre vocês dois. Aquela conversa sem nenhuma palavra onde ambas as partes entendiam tudo o que um simples olhar queria dizer ficou confusa. As brigas que antes não existiam se tornaram constantes e ficou mais fácil dizer quando não estamos brigando, porque é raro.
Infelizmente a minha maneira de fugir do que me sufoca é a maneira que mais te desagrada. Minhas fugas te afetam e te atacam. Você se irrita e eu não sei lidar com a sua versão irritada e acabo me irritando também.
No final das contas estamos nós dois, afastados, entristecidos e distantes... Uma dor enorme de perda invade a minha mente confusa. Eu tô sentindo falta. Sentindo falta da nossa amizade tão plena. Sentindo falta de quando eu poderia correr, instantaneamente, pra você pra contar qualquer pequena novidade que acontecesse na minha vida. Sentindo falta da naturalidade que eu tinha pra te contar dos meus amores e dos meus desamores. Sentindo falta da sua imparcialidade ao me aconselhar em algo. Enfim, sentindo falta. Mas chega! Chega de sentir falta calada e distante. Tudo o que eu mais quero agora é recuperar a nossa amizade que até pode ter esfriado, mas que com certeza, é forte o suficiente pra se reestruturar sem deixar nenhuma falha. Afinal, uma vez melhores-amigos-irmãos-confidentes, pra sempre melhores-amigos-irmãos-confidentes!