O
corpo feminino (que perpassa por uma série de exigências estéticas para se
aproximar ao máximo do que é considerado ideal para determinado público) tem
sido um dos produtos mais oferecidos pela publicidade, e com grande sucesso. De
forma abusiva as propagandas em comerciais de TV se beneficiam da imagem
feminina para atrair o público masculino que em determinados produtos é o alvo
lucrativo. Esse mecanismo é utilizado desde os primórdios da publicidade -
porque é fato que as pessoas são influenciadas por ela - e evidenciado na
década de 2000 onde o apelo sexual é uma ferramenta altamente utilizada em
propagandas, principalmente de cervejas e de automóveis.
Mulheres
seminuas associadas a marcas diversas estampam os comerciais em horários
distintos da programação televisiva brasileira. Além das participações de
mulheres consideradas lindas sob um padrão estético de beleza, o público alvo
entre esses comerciais são pontos que se assemelham. Essa “carta na manga” da
publicidade é disseminada pelo mundo inteiro, e, o Brasil sofreu grande
influência do uso sexual nas propagandas dos Estados Unidos que são usados
com frequência e com clareza cada vez maior.
É
fato que a propaganda é a alma do negócio. Também é fato que a publicidade é o
meio para alcançar o fim tão desejado pelas empresas: obter lucro! Uma
determinada empresa lança um produto novo no mercado e até então ele é
desconhecido para os consumidores de plantão, é aí que a publicidade
entra em campo: é ela a responsável em tornar o produto em questão útil e
desejável por todos, é ela quem vai fazer com que o consumidor tenha a
necessidade de adquiri-lo e tudo isso de forma, nem sempre, sutil.
É
nesse jogo de “vale tudo” da publicidade que o corpo feminino é associado a
marcas variadas para atrair olhares dos futuros consumidores. Seria inocência
pensar que, é apenas uma mulher bonita estrelando um comercial na TV porque não
é bem assim, existe todo um porque por trás da jogada de marketing. Analisemos a
questão usando como exemplo um comercial de uma cerveja qualquer: Cerveja é
cerveja, independente da sua marca ela sempre vai ser a bebida social do
domingo à tarde, até aí não há nenhuma novidade. Mas, o que vai tornar mais
atrativo no comercial é a mulher de shortinho e top que, provavelmente, estará
ao lado de um cantor famoso. É esse o “boom” dos comerciais.
Essa
descoberta altamente lucrativa deu tão certo que atualmente é muito difícil não
haver em um comercial a figura feminina atrelada a ele. A merchandising em
volta do corpo feminino como apelo sexual para o gênero oposto é fortíssima e
cada vez mais utilizada, afinal, na era da aparência resta alguma dúvida de que
a exibição do corpo feminino é uma jogada com gol garantido?
OBS.: Texto da faculdade para a matéria de Práticas Investigativas Interdiciplinares I.
OBS.: Texto da faculdade para a matéria de Práticas Investigativas Interdiciplinares I.
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